Pá... O mal que faz uma pesquisa na net... Interrogo-me como alguém descobria mais sobre algo em que se interessasse antes da invenção desta coisa...
Sim, fui ver o filme do Tim Burton do cantileno Sweeney Todd. Aquele cuja "face was pale and his eye was odd"... E decidi procurar mais sobre a dita obra do menino Stephen Sondheim. E é impressionante a volta que o Burton deu à coisa. Aquilo era um musical meio humorístico-sádico. Anos a fio em cena na Broadway. O Burton puxou as linhas todas do sádico e deixou o humorístico a carburar no mínimo.
Mas sondando o sempre útil Youtube descobre-se mais e mais, incluindo vídeos do espectáculo ao vivo... E, bem... ando com a banda-sonora no carro. As rimas... que digo? As próprias palavras que formam os versos parecem ter sido feitas de propósito para contar a história. Não há uma única rima forçada, não existe uma única palavra rebuscada, complicadíssima, obscura, perdida nos anais do vocabulário inglês. Parece mesmo prosa corrida que rima onde quer que seja que a métrica ordene.
E toda a questão de se perguntar se quer um pedacinho de padre...? É bom? É bom demais, pelo menos. E aparentemente não tem pecados da carne, por isso é bem fresco. E poeta? Bem, o problema com poeta é que nunca se sabe se morreu mesmo... Fica-te pelo padre. ...
Mais um caso para me relembrar da minha atracção latente por musicais... E sabem o que dizem de homens que gostam de musicais... Não fosse a minha salivação natural e inata de cada vez que vejo uma menina bonita e começava a desconfiar de mim mesmo. Enfim.... Aconselho o original Sweeney Todd. Muito bom.